A ficção científica sempre foi povoada por andróides e, na vida real, a criação desses robôs com aparência e comportamento quase humanos é um desafio para muitos cientistas. Os resultados, porém, podem ser dignos de um pesadelo. Pelo menos é isso que diz o site Cracked, que elegeu os sete andróides mais assustadores da robótica.
A lista bem-humorada inclui o Geminoid, um robô "gêmeo" de seu próprio criador, o japonês Hiroshi Ishiguro. Para dar vida ao robô, o cientista usou um molde de seu corpo, programou nele sua voz e linguagem corporal e implantou fios de seu próprio cabelo. Segundo a equipe do Cracked, o problema do Geminoid é ser uma réplica "quase" exata de Ishiguro - parecendo mais o irmão bobo do cientista. Com aparência muito próxima à de um ser humano, o robô Jules também se destaca na interação com pessoas. O problema, diz o site, é sua "personalidade". Os criadores do robô garantem que, se você não tratá-lo bem, "ele pode não ser bonzinho com você". Outro projeto de Ishiguro, criador do Geminoid, também está na lista. O CB2 é um robô de 1,20 metro de altura que se comporta como uma criança de 2 anos. Além de exigir atenção e não servir para absolutamente nada, segundo o Cracked, o robô se parece com "um bebê descongelado no microondas e esquecido ali por alguns dias". A lista conta ainda com Simroid, uma andróide criada para treinamentos de dentistas - "um robô que não faz nada além de sentir dor de forma mais eficiente"; Albert Hubo, um corpo caricato de robô com cabeça de Einstein; a recepcionista Actroid, que fala mais de 40 mil frases em quatro línguas e tem a aparência de "um boneco de cera imitando um travesti que tenta parecer uma bela oriental"; e um robô que é apenas um rosto, capaz de simular expressões faciais humanas e, o que é mais assustador, lê e imita o rosto, o cabelo e os movimentos da pessoa com quem interage - ou seja, "esse robô rouba seu rosto".